quinta-feira, 15 de abril de 2010

Muito se tem dito e escrito no ataque cerrado que está a ser feito à Igreja Católica sobre o problema da pedofilia, que de repente parece que é apenas prática dentro da Igreja Católica. Não pretendendo escamotear o assunto, ou considerar que é de somenos importância (a castração química está bem perto de me parecer uma boa solução nestes casos), parece-me importante referir dois artigos que li e que me parecem de alguma forma esclarecedores, principalmente por assentarem em dados reais e estatísticos, facilmente comprováveis. O texto de José Manuel Fernandes no Público, aqui, e o de Francisco Faure no Diário do Minho, aqui (só encontrei o pdf da edição toda, o artigo está na página 21).

Não acho admíssivel que a Igreja esconda casos de pedofilia, que se procurem esconder os pedófilos, mudando-os de paróquia e procurando abafar tudo. Mas também não acho admíssivel que se coloquem todos os padres em causa e até a própria Igreja, quando estamos a falar de uma minoria que deve ser erradicada, afastada e depois ajudada, caso assim o queira, a resolver os seus problemas. Quanto ao tratamento que a Comunicação Social está a dar, é tão vergonhoso que nem vou perder muito tempo com ele. Não é vergonhoso falarem do assunto, é vergonhoso a forma como falam, as (não) informações que transmitem e a visão dos acontecimentos que proclamam, não vendo toda a situação e não noticiando o que deve ser noticiado.

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