sexta-feira, 27 de março de 2009

Saiu, finalmente, a 1ª edição da Playboy portuguesa.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1371074&idCanal=61

A expectativa criada em redor da 1ª edição, com o suspense sobre quem seria a coelhinha escolhida, foi muito grande, e a escolhida foi Mónica Sofia, ex-Delirium, o que era, à partida, e apenas na minha opinião, uma excelente escolha. No entanto, ao folhear o primeiro número português, a minha opinião imediata é: mas que porcaria de fotos são estas?

Pois é, já tive acesso à revista que apenas amanhã, sábado, sai para as bancas. E o que posso dizer?

A qualidade fotográfica deixa muito a desejar. Fotos baças, sem detalhe, algumas com pouca resolução, outras com um mau enquadramento da modelo, ou mesmo com uma luz inexplicavelmente baixa, transformando em sombras grande parte do (belo) corpo da Mónica. E não é só a sessão fotográfica dela. A Rute Penedo, outra coelhinha fotografada, também tem algumas fotos muito más. Eu conseguia fazer fotos daquelas, pelo que por aí vêem que a qualidade nunca poderia ser muito grande...

Considero a Playboy uma revista de qualidade fotográfica assinalável, e não a encaixo no rol de revistas lascivas como a Penthouse e a Hustler, por exemplo, pelo que ver a edição portuguesa deixou-me de alguma forma curioso, no sentido fotográfico. No entanto, a julgar pela amostra vista, os nús artísticos da revistas tinham bastante nú........ mas pouco de artístico.

Até no artigo sobre uma praia paradisíaca, a foto grande da praia está claramente sem detalhe nenhum. Incompreensível...

Salva-se um artigo sobre as meninas que jogam horseball e os seus cavalos. Aí sim, um bom trabalho, com excelentes fotos. Mas apenas aí, o resto, infelizmente e comparando com as suas manas estrangeiras, deixa a revista num patamar muito baixo...

Fotografar o nú é mais complexo que fotografar com roupa, como o fazem a FHM, a GQ e a Maxmen, por exemplo. No entanto, é por isso que uma revista como esta desperta ainda mais curiosidade. Esperemos que da próxima seja melhor. E é uma pena, porque o corpo da Mónica Sofia merecia uma produção ao seu nível... :)

5 comentários:

Anónimo disse...

Mas afinal quem é que assina estas fotos?!... Já começo a achar que vou ter mesmo que comprar a revista! LOL

Vânia Beliz disse...

Ricardo não sei se concorda, mais o importante neste momento é que se abriu a janela para se fechar a porta do pudor, no entanto, é óbvio que tal, não se faz, com um click. Acho muito positivo que esteja no mercado esta revista, quer pela qualidade internacional a que nos habituou quer pelas vantagens que as mulheres poderão experimentar com ela. Esta assume um papel muito importante no que diz respeito à imagem da mulher mostrando-a sem preconceitos valorizando o que muitos, infelizmente ,fazem por esconder.
A PLAYBOY chegou, espero, para mudar a visão dos outros sobre o corpo feminino, para que se extinga com brevidade o papel de objecto que as mulheres ainda têm na nossa sociedade passando a mostra-las como desejáveis de forma naturalmente bela, através do poder da imagem.
Espero sinceramente, que este seja mais um meio da desinibição e emancipação para as mulheres portuguesas.Espero ainda, que a revista, possa mostrar em todas as suas produções mulheres portuguesas de todas as idades e formas, de modo a revelar, que a beleza é muito mais que 86-60-86

Não acredito que a revista tire o lugar a outras importantes revistas portuguesas (MAXMEN, FHM, GQ) porque todas, têm a sua qualidade e leitores fidelizados ;
AGORA, espero, que não caia na banalização e que progrida!
Concorda?

Um pai que não sabe o que faz disse...

200% de acordo, Vânia. No entanto, acho que poderá contribuir para a credibilização da revista ou não a forma como ela se apresentar ao público. E a 1ª edição não se apresentou bem. Diz no seu blogue que já viu a edição... o que achou? Não acho que tenha contribuido assim tanto para a melhoria da imagem da mulher. E acho que se continuar assim se vai tornar banal, sem qualidade, fazendo com que quem lá vá perca a possibilidade de tornar essa aparição num acto de emancipação ou de gosto pelo seu corpo e pela arte. Espero que não...

Anónimo disse...

Aguardei serenamente e expectante.
Será que os tugas conseguiriam ultrapassar os tabus instalados e ousar com beleza e arte?
Sim, porque o corpo e do feminino falamos, é uma arte.
Os editores tinham (e têm) uma responsabilidade histórica: primeiro lançamento da "Playboy" em Portugal.
Não conseguiram… não conseguiram…
Primeiro pela escolha, porque a Mónica Sofia de beleza… deixa muito a desejar, muito menos seria fotogénica. Tentaram alterar a pose da modelo e foi um desastre: o pescoço ficou desalinhado com os ombros, a cabeça puxada para a frente.
O editor da revista e o da capa, bem deviam ser responsabilizados por este aborto...
Mas ela lá ganhou as parcas moeditas que lhe deram, nem terá discutido, pelo contrário até se terá reverenciado por tanto que recebeu e não imaginava.
Perderam uma oportunidade de inovar. Não souberam, sem criatividade o destino será o medianismo saloio… para saloio comprar (que os saloios não se ofendam...).
Só pela capa, sejamos realistas por esta constatação: ela até parece ser corcunda, com aquela pose dos ombros puxados para a frente, para o cabelo encobrir as mamas bem descaídas…
E dentro da revista, ver o quê lá dentro?!...
Existe alguma arte nas suas poses vulgares?!. Ela não valeu os trinta mil que dizem recebeu...
Por favor, de novo, sejamos realistas e compare-se à revista brasileira, para não falar da italiana ou outra, mas a brasileira onde encontramos o corpo feminino exposto com o esplendor da sua arte bela e e sensual…
Sinceramente, a revista não vale os cerca de quatro euros, são mal empregues, ela é um bluff completo.
A Mónica, tal como as outras que se encontram dentro, mais parecem saídas da Polinésia… perdoem-me as polinésias.
Arte e ero, onde estão?!…
Não temos criadores de arte. Para além de termos pudor no ar, ai que parece mal… muito protagonismo em querermos fazer igual, colocamo-nos em bicos de pés e acabamos por cair de joelhos… humilhados.
As nossas puritanas desta geração moranguito e as nossas tias estoril-cascais, que se expõem para o tostão comissionário e a foto no vinte e quatro, fazem gala com esta mediana revisteca de bairro que se quer chegar à melhor do mundo, a brasileira. Esta sim, com mulheres lindas e desinibidas de preconceitos, que fazem do seu corpo uma arte de beleza pura de sonhar, imaginar e amar…
Destas Mónicas… há muitas! Por menos fariam muito melhor.
Convenhamos, em nome da arte, esta modelo é de uma pobreza de corpo, sem rosto, sem perna nem anca curvilínea de beleza e com arte ero, ela aparece tipo corcunda… mas aceite para o primeiro número, talvez porque o tal editor de capa gosta de mulheres de mamas caídas a dar-lhe gozo meio escondidas por cabelos longos mal-tratados e/ ou com (no interior) puxamamas-paracima barato...
Temos mulheres portuguesas mais lindas e mais belas, de corpo mais lindo e mais perfeito, com verdadeira arte sensual. Na realidade, merecíamos muito melhor.
Merecíamos muito mais e melhor… à portuguesa.

Anónimo disse...

Quando li o comentário da Vânia Beliz, pensei que não havia necessidade de falar em "Emancipação" hoje em dia, no século quê?... pelo menos em termos Europeus. Ao ler o comentário anónimo, reconheço que me enganei. O "nú" seja da mulher ou do homem é uma arte, até aí tudo bem, as fotos podem estar mal tirada, OK!, mas nunca se fala de uma mulher daquela maneira, seja da Mónica ou outra, que crueldade! vejo que ainda existem mentalidades que tratam a mulher como um objecto. Das três uma, ou o anónimo é uma mulher invejosa, ou é tudo menos homem, tem decerto um piquinho à azedo ou melhor, um picão, ou então está com inveja das moedinhas... Escusava de ser tão sarcástico, desculpe... ou talvez sarcástica.
... bem eu sou muito, muito mulher;... peco tb, por não conseguir calar, desculpas ao proprietário do Blogue.
mccccc
(ressusc.... Séc XVI ou melhor XVII ! :))