segunda-feira, 8 de outubro de 2007

É oficial: troquei de carro. Pois é, decidi trocar o Ferrari e pô-lo na reserva. Sim, eu sei que me posso vir a arrepender, mas a decisão está tomada e não há nada a fazer. Custou-me um bocado, tenho que reconhecer. Não pelo carro que é, mas sim por aquilo que vivemos juntos.
Foram 6 anos de convívio que muito me marcaram. Não era o Bumblebee, não se transformava para me defender, mas também poucas vezes me deixou ficar mal. Era robusto e andava que se fartava, para um carro com 19 aninhos como era o seu caso.
Acho que vou ter muitos carros na vida, pelo menos assim espero, mas já esotu como diz o outro: “Não há amor como o primeiro”.
Ao olhar para trás, vêem-me todos os momentos bons que passámos juntos, os que posso contar e os que não ficam bem dizer aqui, e fico com a certeza de que não os voltarei a viver.
Quanto mais novos são os carros, mais receio temos de andar com eles para todo o lado: para o mato, para os buracos, seja para que brincadeira (responsável, claro, não digo maluqueiras) for.
No entanto, não há também dinheiro para recuperar os carros antigos eternamente, daí que não nos reste outra solução.
Quanto ao meu Ferrari, velhinho, resta-me agradecer o tempo que esteve comigo, deixando a certeza de que, de facto, não há amor como o primeiro… :)

1 comentário:

Anónimo disse...

Quer dizer então que já não vais deixar o carro novo no maravilhoso estacionamento esburacado ao lado do Piaget?? hehe
Canhota,
Nuno