Quando eu era pequeno, sonhava ser historiador, arqueólogo. Fascina-me a história, e fascina-me ainda mais contar histórias. Talvez tenha sido por isso que investi na carreira de jornalista, consciente de que a de arqueólogo poucas saídas profissionais me traria.
Uma das pessoas que mais contribuiu para este meu gosto pela história e por contar histórias foi o Prof. José Hermano Saraiva, falecido recentemente. Contava-me a minha mãe, no dia em que se soube do se falecimento, que quando eu era pequeno havia um programa da RTP que permitia à pessoas fazerem o que quisessem durante um dia, ou passar o dia com uma pessoa que desejassem conhecer, uma coisa assim parecida. Questionado sobre o que eu gostaria de fazer, minha resposta foi clara: "passar o dia com o prof. José Hermano Saraiva a ouvi-lo contar histórias". Comunicador nato, não usava teleponto nas suas comunicações, porque estava tão seguro do que dizia ou fazia, que não precisava dele para nada.
Outros historiadores, alguns provavelmente ressabiados com a popularidade deste, acusavam-no de acrescentar pontos aos contos. Não sei se o fazia ou não, mas se não deturpava os acontecimentos, apenas os engalanava, que mal teria? Nunca secalhar nenhum programa histórico teve o mesmo impacto junto da população portuguesa.
Fica a minha homenagem sentida a uma das figuras que mais contribuiu para eu ser quem sou, profissionalmente, e alguns vídeos sobre ele.
Uma das pessoas que mais contribuiu para este meu gosto pela história e por contar histórias foi o Prof. José Hermano Saraiva, falecido recentemente. Contava-me a minha mãe, no dia em que se soube do se falecimento, que quando eu era pequeno havia um programa da RTP que permitia à pessoas fazerem o que quisessem durante um dia, ou passar o dia com uma pessoa que desejassem conhecer, uma coisa assim parecida. Questionado sobre o que eu gostaria de fazer, minha resposta foi clara: "passar o dia com o prof. José Hermano Saraiva a ouvi-lo contar histórias". Comunicador nato, não usava teleponto nas suas comunicações, porque estava tão seguro do que dizia ou fazia, que não precisava dele para nada.
Outros historiadores, alguns provavelmente ressabiados com a popularidade deste, acusavam-no de acrescentar pontos aos contos. Não sei se o fazia ou não, mas se não deturpava os acontecimentos, apenas os engalanava, que mal teria? Nunca secalhar nenhum programa histórico teve o mesmo impacto junto da população portuguesa.
Fica a minha homenagem sentida a uma das figuras que mais contribuiu para eu ser quem sou, profissionalmente, e alguns vídeos sobre ele.
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