Na passada quinta-feira fui assistir à peça Baroná, ou o Jogo da Dor e da Esperança. O grupo Teatro do Ourives levou à cena esta peça de Jean-Paul Sartre, um conhecido ateísta, que, enquanto prisioneiro de guerra na 2ª Guerra Mundial, escreveu esta fantástica obra que conta a história de um chefe de uma aldeia na Palestina, Barioná, que determina o fim das crianças na sua aldeia. Para combater os romanos, que oprimiam o povo com impostos cada vez mais altos, Barioná toma a decisão mais radical: mais nenhum filho nascerá naquela aldeia, e assim os romanos não receberão mais os seus impostos, porque a sua aldeia morrerá. Nesta altura, Sara, a sua mulher, aparece-lhe e comunica-lhe que está grávida, e um dos reis magos (na peça original foi a personagem que Sartre escolheu para si próprio) aparece a trazer notícia que o filho de Deus nasceu.
Barioná enche-se de dúvidas e inicia uma viagem de transformação pessoal, que vai afectar a vida das pessoas da sua aldeia, mas principalmente a sua própria vida.
O elenco era bom, a interpretação foi fantástica, e um Teatro da Trindade à pinha para assistir a uma peça religiosa foi a prova de que o teatro religioso tem o sue lugar na vida cultural do país, e é uma importante forma de evangelização.
Deixo aqui as fotos que tirei durante a actuação destes fantásticos actores.
Barioná enche-se de dúvidas e inicia uma viagem de transformação pessoal, que vai afectar a vida das pessoas da sua aldeia, mas principalmente a sua própria vida.
O elenco era bom, a interpretação foi fantástica, e um Teatro da Trindade à pinha para assistir a uma peça religiosa foi a prova de que o teatro religioso tem o sue lugar na vida cultural do país, e é uma importante forma de evangelização.
Deixo aqui as fotos que tirei durante a actuação destes fantásticos actores.
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