terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pois é, aqui estou, enfiado numa terra estranha, com costumes e vidas tão diferentes quanto seria possível imaginar das nossas. Amã, cidade onde estivemos sedeados nestes primeiros dias, prima pela sua tradição e, ao mesmo tempo, surpreender pela inovação, já que aos restaurantes jordanos se junta facilmente um Mc Donalds, um Burger King ou um Subway, entre outras marcas. O café é caríssimo, no mínimo 1,50€ (o normal é cerca de 2,5 euros), mas a pizza, ou a pita shoarma custam cerca de 4 ou 5 euros, perfeitamente dentro dos nossos standards, principalmente quando consegumos fugir dos restaurantes de luxo ou de estâncias balneares.

O país é mt turístico, cheio de gente estrangeira por todo o lado, o que por vezes perde a piada, mas memso assim não estamos no pcio das visitas, e por isso visita-se bem os monumentos e tiram-se boas fotos. Já tivemos oportunidade de fazer coisas mais alternativas, como um passio pela baixa de Amã, algo que nem todos os turistas fazem. A cidade é feia, e o passieo pela baixa ainda piora a imagem, apesar de lhe acrescentar realismo. As ruas são desordenadas, o trânsito algo caótico, muito lixo pelas ruas, os comércios estão abertos mas as lojas são pouco cuidadas na apresentação. Andar na baixa é como entrar num filme surreal, em que parece que mudamos de dimensão e entramos num planeta à parte. Muitas vezes deixei, mais dois ou três, o grupo seguir na frente e aproveitámos o barulho ou o silêncio das ruas. O ambiente torna-se logo diferente e muito especial. As pessoas são muito simpáticas e não são tão chatas como em Marrocos, sempre a pedir dinheiro e coisas assim. Tentam enganar-te na mesma, e temos de andar sempre atentos aos preços que cobram, mas fora isso são muito simpáticas e comunicativas, o que torna a visita e a fotografia mais interessante.

Hoje, 3f, estivemos a tomar banho no Mar Morto. Uma experiência surreal. Sim, eu já sabia que tinha 6 vezes mais sal que a água salgada normal, sim, eu já sabia que era fácil boiar. MAs não, nada disso nos prepara para a experiência. Tu NÃO consegues ir ao fundo. Armado em esperto, porque o Ricardo PErna é um gajo radical, mergulhei à grande no Mar Morto. Quando vim ao cimo, ardia-me o nariz por causa de ter expelido água por lá, e os olhos parecia que estavam no forno. E depois não os podia coçar, porque as mãos tinham a mesma água salgada que estava a transformar a minah vista num inferno salgado... claro qeu depois passa, mas parece uma eternidade o tempo que estamos de olhos fechados sem os conseguir abrir. Levar os lábios à água salgada é outra coisa esperta. Já passa da meia-noite e continuo cheio de sede... :)

As lamas medicinais que colocamos para limpar a pele e lavar as impurezas são fantásticas, mas as fotos dos monstros estão noutras máquinas, pelo que não posso mostrar agora...

Bom, deixo o aprofundamento das coisas para outra altura, que se faz tarde e amanhã partimos cedo rumo a Petra... :) estou ansioso.

Podem ver aqui algumas fotos, e depois o resto vou colocando à medida que vá viajando.

Boa semana para vocês, que a minha está a ser fantástica... :)

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