terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vi, finalmente, o filme (500) Days of Summer. Já tinha visto o trailer desta escolha oficial do festival Sundance no site da Yahoo Movies, e aguardava com alguma expectativa que ficasse disponível em Portugal, o que infelizmente não aconteceu, ou se aconteceu eu não dei por ele. Mas vejam o trailer que já falamos:



Parece fantástico, não é? Pois bem, o filme é ainda melhor. É claramente um filme de baixo orçamento, o que para o caso nem importa nada, pois não precisa de grandes efeitos especiais. Apenas uma simples história de amor. Ou talvez não. Mais do que ilustrar a beleza do amor, mostra-nos a crua realidade das relações, separações e ilusões que criamos ao longo da nossa vida. "Mau", podem pensar, "afinal quem quer ser recordado das coisas más da vida?" Bom, e quem disse que o filme é apenas isso? Não é apenas uma história de amor básica, nem é apenas um desfiar de tristezas, é muito mais que isso. Joseph Gordon-Levitt está bem, Zoey Deschanel está muito bem (aqueles olhos, meu Deus, aqueles olhos...). A super heroína do Kick Ass Chloe Moretz também faz aqui uma perninha enquanto uma irmã de 10 anos esperta demais para a sua idade que ajuda o pobre irmão Tom a superar a perda da sua Summer, ou a ganhar coragem para a poder conquistar. Pode parecer confuso, e o filme faz os possíveis por não ser linear, com constantes saltos no tempo, mas no final tudo resulta de forma harmoniosa. Uma chamada de atenção para a última cena: absolutamente brilhante e hilariante.

Um filme a não perder, assim o consigam arranjar, já que cinema tá quieto, ainda não o vi disponível em DVD e mesmo no P2P foi muito difícil encontrá-lo. Mas tentem, que vale a pena, e depois venham aqui dizer o que acharam.

PS - Matthew Gray Gubler, que tem um desempenho brilhante como profiler em Mentes Criminosas, tem aqui um papel secundário, mas com uma saída brilhante que merece ser contada. Ora leiam: "Namoro com a Robyn há muitos anos. Acho que a mulher dos meus sonhos, no entanto, podia gostar mais de desporto, ter mais curvas no corpo, um cabelo diferente... Mas na verdade a Robyn é muito melhor que a mulher dos meus sonhos. A Robyn é real..." Pumba lá, mesmo na mouche! :)

PS 2 - A banda sonora é maravilhosa. Regina Spektor, com Us, Wolfmother com Vagabond e The Temper Trap, com Sweet Disposition, são alguns dos (bons) exemplos de músicas que ilustram este fantástico filme.

4 comentários:

vou calar-me disse...

O filme é qualquer coisa de deslumbrante. :) fui logo tirar a OST mal acabei de o ver.

Um pai que não sabe o que faz disse...

E a própria banda sonora é fantástica, não é? Às vezes, as OST valem pelos bocadinhos que aparecem nos filmes, mas este não é o caso, para mim...

Sílvia disse...

arranjas?? quero muito ver!

Anónimo disse...

Mas que filme!! Sim sr!
Sem palavras, vejam-no!