segunda-feira, 22 de março de 2010

Já era para ter escrito algo depois da fantástica vitória em Marselha, mas não tive possibilidades. No entanto, agora impunha-se uma vénia à época do Benfica. O primeiro troféu da temporada já cá canta, e mais dois podem seguir-se, depois de termos ficado de fora da Taça de Portugal. Sinceramente, este era o menos interessante, mas no qual depositava iguais expectativas. Ainda na semana passada, logo depois da vitória em França, comentava com a malta da bola que o Benfica deveria rodar a equipa que, mesmo assim, sairia a ganhar, porque as segundas linhas sairiam com a moral reforçada. Assim foi, e dá gosto ver este Benfica jogar. Esperemos que se mantenha assim até ao final da época, e que passe com distinção os adversários que se seguem, Braga e Liverpool. Com bons resultados nestes dois jogos (leia-se vitórias, com alguma margem de golos no caso do Liverpool), o resto da temporada pode ser coroado com mais duas conquistas. Depois, virá o maior problema de todos: manter a equipa no mesmo patamar competitivo para a próxima época, vendendo jogadores e realizando mais-valias financeiras. Mas para isso teremos tempo, agora o que interessa é o resto desta temporada...

PS - Não podia deixar de dar uma palavra sobre o jogo de ontem e Bruno Alves. Chamar ao senhor jogador de futebol é insultar até aqueles que, como eu, jogam de forma amadora com os amigos. A entrada sobre Aimar, os toques e picardias constantes com Kardec, que a televisão captou bem, as duas entradas sobre o Cardozo assim que o homem entrou em campo, deviam merecer punições mais severas. É aquilo um capitão? É aquilo um jogador que vai representar uma selecção no Mundial? É uma pena que de facto não haja "tomates" para castigar estes jogadores de forma adequada, dentro ou fora de campo.

PS2 - Os energúmenos que provocaram todos os desacatos antes dos jogos Benfica-Porto e Sporting-Atlético Madrid deviam todos pertencer a uma base de dados da polícia e, à semelhança de Inglaterra, serem impedidos de entrarem em recintos desportivos. Mas aqui em Portugal funcionamos ao contrário: até podemos esta gente a falar na televisão, a explicar como é que vão atirar as pedras e como é vão bater nos outros (falo do líder da Juve Leo, se não estou em erro, que falava em directo antes do jogo Sporting-Atlético à RTP que decidiu, nem sei porquê, dar voz a esta gente). É injustificável que se apoie esta gente, só porque garantem presença de adeptos nos estádios, ou por qualquer outra razão obscura que desconheço. Estão à espera de outro verylight para se aperceberem que algo tem de mudar?

Sem comentários: