sexta-feira, 24 de julho de 2009

Coisas que os nossos filhos nunca irão conhecer

Deparei-me no twitter com um link fantástico: 100 coisas que os nossos filhos nunca vão chegar a saber. Algumas ainda existem hoje, mas tendo em conta que os meus filhos, a chegarem, deverão ainda demorar um tempo, não vão apanhar de certeza. Destaco aqui os melhores, traduzidos, já que o post original está em inglês, e acrescento alguns meus também:

- Inserir uma cassete VHS num vídeo para ver um filme ou gravar um programa;

- Televisores CRT que, para terem uma imagem grande, ocupavam metade da sala;

- Discos de Vinil, ou LPs;

- Procurar estações de rádio e ouvir estática entre uma estação e outra;

- Disquetes de 3 1/2 e principalmente de 5 1/4 polegadas (aliás, só o termo disquetes já os confunde)

- DOS (sim, DOS, a base de tudo, desde o format c: até ao tree ou ao autoexec.bat com os jogos do Gorilla e do Snake - não, o original não foi da Nokia, já havia antes...)

- Ter que apagar coisas no disco para arranjar espaço para instalar mais um jogo;

- Paradise Café (quem se lembrar deste jogo, feito em Portugal, ganha um doce, era um clássico, mas não vou explicar que tipo de jogo era... :) );

- Joysticks (sim, não os comandos de hoje, os joysticks, para o Microsoft Flight Simulator, cheios de botões... bom, já estou a sonhar);

- Iniciar um computador a partir da disquete (a carregar autoexec.bat, command.com e config-sys, lembram-se?);

- Comprar cartuchos de jogos para a Mega-Drive, Master System e outras que tais;

- Andar perdido, pedir indicações e consultar mapas em papel (hoje, com os GPS, tudo isto estará perdido);

- Cabines telefónicas;

- Decorar o número de telefone de alguém;

- Trocar correspondência por carta, em papel, e escrever com uma letra bonita;

- Não saber o que todos os meus amigos estão a pensar naquele momento;

- Máquinas de escrever (tenho uma no baú, será engraçado mostrar, os putos devem ficar horrorizados);

- Máquinas fotográficas de rolo, e mandar um rorlo para revelação;

- Telefones com disco para marcar o número (e ter de esperar que o disco desse a volta para marcar o número seguinte);

- Escolher uma cassete para todos ouvirem durante uma longa viagem de carro;

- Gravar uma cassete com as músicas preferidas que tocavam na rádio, conseguindo que não ficassem as vozes dos locutores ou os anúncios no princípio e no fim de cada música (e aquelas estações que tinham a mania de pôr o logo da rádio no meio da música, não vos irritavam também?)

- Pôr um walkman nas mãos do nosso filho para que ele possa ouvir;

- Ir a um clube de vídeo para alugar um filme;

- Esperar pela estreia na televisão de um filme fantástico que vimos no cinema;

- "Obi Wan never told you what happened to your father..." - Eles já sabem, já estreou o episódio III da Guerra das Estrelas;

- Ter que fechar manualmente a porta de um carro;

- Gastar toda a mesada no salão de jogos (no meu caso, na Meta, Costa da Caparica, que por essa altura também é pouco provável que exista);

Quem quiser acrescentar ideias prometo que as acrescento a este post, com propriedade do autor, pois claro.

Resumindo e concluindo: estamos velhos, ou estou velho, pronto.... :)

Novas adições, com contributos de amigos:

- As pastilhas Pirata, ou as Super Gorila;

- o som que o modem de 56k fazia ao tentar ligar-se à internet através da linah telefónica, e as vezes que a ligação caía;

2 comentários:

Anónimo disse...

Não estás velho, é sempre bom recordar, eu lembro-me dos meus filhos a brincar com legos, jogar as cartas na praia, jogar ao monopólio.Lembras-te também?

Unknown disse...

Não é velhice, é o passar dos anos e as mudanças que vamos vendo.
As vezes ouvia (e ainda ouço) o meu pai dizer:
- Isto agora tá tudo diferente....

E eu pensava...ya ya...seu dinossauro...nem sabem ver as chamadas não atendidas num telemovel!!!...

Hoje olho para o futuro e penso com o que é que os meus filhos irão gozar comigo quando eu não conseguir fazer algo...!!

Mas à tanta coisa que eles não vão entender...

128 k+2 com o seu barulho louco enquanto os jogos entravam...e depois eis que....afinal não entravam e tínhamos de fazer tudo de novo. Nunca se sabia se iamos mesmo jogar! :)

jogar as escondidas, a apanhada, ao cinto e outros com os amigos á noite na rua sem o perigo de aparecer alguém e nos levar!