quinta-feira, 26 de junho de 2008

Hoje já me ri a bom rir com uma notícia que veio na agência Lusa. Parece que a freguesia de Campolide vai realizar as festas da freguesia e vai contar com a ajuda dos escuteiros, cujas mães irão fazer bolos para a quermesse. Até aqui, tudo normal. Só que o presidente da junta lembrou-se de telefonar à ASAE para saber se poderiam comercializar assim os bolos. Então não é que lhe responderam que cada mãe só poderia fazê-lo depois de preencher um formulário e receber uma inspecção à sua cozinha? E que cada inspecção custaria 30 euros???
Não vos vou maçar com toda a epopeia que a assessora de imprensa do presidente teve de passar para resolver a situação, mas digo-vos, só para terem uma ideia, que a senhora teve de contactar Ministério da Agricultura, Direcção Regional de Agricultura e Pescas, Direcção-Geral de Veterinária e Câmara Municipal de Lisboa só para perceber o que podiam ou não fazer, depois de os senhores da ASAE lhe dizerem que para eles aprovarem só preenchendo um formulário e sujeitando as cozinhas a uma inspecção.
Finalmente, uma pessoa iluminada lá informou a assessora daquilo que a ASAE deveria ter logo dito no início: que a confecção e distribuição de bolos para eventos como festas de igreja, de escolas, de aldeias ou semelhantes não estão sujeitas a nenhuma inspecção nem obrigatoriedade de qualquer tipo nessa área.
Ou seja, tanto trabalho para nada. Fica o susto e a lição: qualquer dia a ASAE vai proibir os escuteiros de fazerem construções com cordas já utilizadas em acampamentos anteriores. Terão de ser sujeitas a uma avaliação, uma inspecção e, com alguma sorte, safam-se...

1 comentário:

Patrícia disse...

começa a roçar o ridiculo...
QQ dia nem em campo se cozinha sem asae la ir!