segunda-feira, 16 de julho de 2007

Durante o passado mês estive a frequentar o ateliê de TV no CENJOR (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas). Foi um mês de formação duro, principalmente porque foi em horário pós-laboral, o que me obrigava a chegar a casa sempre muito tarde. Além disso, e porque apanhou o ACAGRUP, obrigou-me a sair a meio do acampamento para vir à formação. No entanto, e apesar de tudo isto, foi um ateliê fantástico, como aliás os ateliês do CENJOR costumam ser: teoria q.b. e muita prática.
Os formadores, gente já com muita experiência, foram fantásticos e ensinaram muita coisa a quem pouco ou nada sabia, como era o meu caso. Não tinha grandes expectativas para este ateliê, uma vez que a televisão não me despertava grande interesse. No entanto, no final de tudo, agora até acho que poderia seguir por ali a minha carreira de jornalista…:)
Fizemos uma peça nacional, uma peça internacional e o grande ex-libris: apresentámos telejornais. Cada um tinha a sua tarefa, não era apenas apresentar, todos tínhamos de desempenhar as tarefas técnicas que permitiam ao telejornal sair: coordenar, ser camera de exterior, ser convidado de estúdio, tirar e pôr cassetes das peças, fazer sonorização, ser repórter de exterior (chegámos a estar em directo do Líbano e da Geórgia, muito profissionais…:)). Foram dias de grande stress e muita concentração, tudo para que os TeleCENJOR corressem bem, sem falhas.
É claro que foi quase impossível: o microfone dos directos falhou e a Ana ficou a falar sozinha, as peças não entraram e a Sara teve de inventar texto enquanto se colocava a peça correcta, a Sara C. acelerou por ali fora e esquecia-se de deixar entrar peças, os repórteres de exterior tinham de dizer uma coisa e com os nervos entravam por ourtos caminhos…:) enfim, foi um fartote de riso.
No final, o mais importante foi conseguido: a avaliação dos formadores foi positiva e todos saímos sabendo mais que do que sabíamos quando entrámos.
Acima de tudo, saímos com mais alguns amigos: desde os próprios formadores, gente da televisão já com bastante experiência mas que não rejeita quem começa agora a dar os primeiros passos na matéria, até à própria turma. Saí com a sensação de ter feito amigos. Sensação mais forte ainda pelo facto de termos ido quase todos jantar fora a seguir e termos ido para a night juntos.
Existe ali naquela turma gente com muita capacidade e que pode ganhar o seu lugar ao sol na televisão ou noutro meio sem grandes dificuldades. É esse o meu maior desejo para todos: sorte e persistência para conseguirem perseguir os seus sonhos, passem eles ou não pelo jornalismo televisivo, razão que nos juntou naquela turma durante aquele tempo.

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