domingo, 1 de julho de 2007

Este pessoal meu amigo é uma festa. Nos últimos 18 meses, casaram-se 8, em 4 cerimónias diferentes. Momentos de alegria, dos quais 2 não pude partilhar fisicamente, por estar em Moçambique. Estes últimos já consegui. O próximo é já daqui a duas semanas, e no passado sábado foi a despedida de solteiro. Não se conta o que se faz nestas festas, para não ferir susceptibilidades, mas a temática tantas vezes abordada fez-me pensar um bocadinho sobre o assunto…

Quando alguém se casa, logo se fala na tão esperada despedida de solteiro. Quando se fala em despedida de solteiro, logo se pensa no strip-tease e nas table dances. Porque é despedida de solteiro, é assim que ela deve ser passada. Ah, claro, e quando não acaba em outros sítios menos adequados para quem se vai casar daí a bem pouco tempo. Diz-se que é a ultima noite da vida do noivo em que ele pode ser como é e fazer umas maluquices.
Discordo.
Para mim esse dia para essas maluquices é no dia anterior ao assumir de um compromisso de relação com alguém. E como muitas vezes esses dias aparecem de surpresa, quase nunca temos tempo para essa “despedida de solteiro”.
Assim, esta festa que antecede o casamento afigura-se mais, no meu entender, como um momento de convívio com os nossos amigos. Um momento de paragem, em que todos se juntam com o único propósito de convívio, seja ao redor duma mesinha com a menina em cima a abanar o rabinho, seja num campo de bola a dar uns chutos no ar… o que importa é que o denominador comum que os une é uma só pessoa e a amizade que todos sentem por essa mesma pessoa.

Nem sempre conseguimos juntar todos os nossos amigos, pois pertencem a diferentes áreas e partes da nossa vida. Neste dia isso é possível, pois todos se juntam para honrar esta suposta última noite de liberdade. E isso é muito bom, pois podemos conviver com todos sem aqueles stresses que imagino existam no dia do casamento, onde se anda preocupado com imensa coisa e nem se consegue prestar verdadeira atenção a quem convidámos para lá estar.
Por isso, seja onde for, a fazer seja o que for (tendo em conta os limites do bom senso, claro), o que é importante é o convívio, estarmos com os amigos a partilharmos momentos de brincadeira e de verdadeira amizade.
Nestes moldes, vivam as despedidas de solteiro!!!

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