Tenho pensado muito sobre o sentido da vida, e acontecimentos recentes levaram-me a questionar o que faço, porque o faço e se o devo fazer. A vida tem destas coisas: por vezes aparece alguém ou alguma coisa que nos faz questionar tudo o que somos e fazemos. Não significa que estejamos errados. Por vezes, podemos colocar em causa tudo apenas para nos apercebermos que aquilo que pensávamos continua a parecer o mais correto a fazer. Por isso, colocar em causa é sempre positivo, desde que o façamos conscientes de que corremos o risco de ter de fazer grandes mudanças.
Podemos ter a tendência de, por vezes, achar que a vida não deve ser complicada, deve ser simples. Nada mais errado: a história mostra que as pessoas que mais viveram foram sempre difíceis, interventivas e pró-ativas, e que das outras não reza a história. Mas isso não significa que nos tornemos escravos de um trabalho, de uma pessoa ou de uma causa, e que deixemos tudo o resto para trás. Significa apenas que temos de levar a nossa vida de uma forma ativa, temos de a viver verdadeiramente, pois ela é a benção pela qual devemos dar graças todos os dias. Por isso, aqui estou, a levar a minha vida, consciente de que o caminho a percorrer não vai ser fácil e me vai obrigar a questionar muitas vezes o que estou a fazer. Mas se eu não me questionar, significa que estou quietinho no meu canto, sem me imiscuir com o mundo. E essa é uma vida que eu não quero ter...
Em resumo: a vida não para, e eu não posso deixar de a viver, porque o momento que está a passar já não volta...
Sem comentários:
Enviar um comentário