quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estes dias estão a ser muito intensos. Aquilo que os órgãos grandes estão a fazer com muitos jornalistas e fotógrafos, nós andamos a fazer com dois fotógrafos e um câmara, sendo que o jornalista, no caso eu, também é um dos fotógrafos. Conseguimos o acesso a muitas pools, que nos permitem dar uma boa cobertura a tudo. MAS está a ser, como seria de esperar, muito cansativo.

A viagem em si penso que está a correr bem. O Pe Lombardi, porta-voz do Vaticano, dizia hoje, 5f, aos jornalistas que o Papa está muito satisfeito com a visita, e que o cansaço estava a ser ultrapassado pela emoção e o acolhimento das pessoas. E é notório, para quem o vê mais de perto, que este Papa também sabe sorrir e mostrar-se alegre.

Hoje a missa de dia 13 e ontem a procissão das velas foram impressionantes. É fantástico ter a oportunidade de viver este acontecimento como jornalista, porque temos acesso a áreas onde podemos observar tudo de uma forma mais geral, e isso é muito bom. Quando ontem à notie saí da sala de imprensa e observei a imensa moldura humana que, de vela em punho, rezava com o Papa, senti uma emoção que a televisão nunca me transmitiu. A uma voz, eram entoados cânticos e feitas orações que mostravam claramente uma fé e uma força muito grandes. Hoje então o momento da chegada de Bento XVI ao recinto do Santuário foi inesquecível, pelo menos até à próxima visita: vozes de aclamação gritavam "Viva o Papa", enquanto os lenços brancos eram acenados freneticamente, juntando-se às muitas bandeiras dos grupos que estavam a participar, criando imagens fantásticas (as fotogalerias ficam para depois da visita, que não há tmepo para isso...).

A mensagem de Bento XVI nesta visita tem variado muito, e hoje a homília sobre os pastorinhos foi bastante bonita e um aprova mais da importância que a Igreja dá a este santuário pequenino à beira-mar plantado, mas que acolhe sempre muitos fiéis todos os anos.

Entretanto, o dia está a terminar e já me estão a expulsar da Sala de Imprensa. Amanhã é a celebração no Porto, que deverá também ser em grande. E depois o regresso a casa, para compilar tudo, escrever mais e reflectir ainda mais... adivinham-se bons testamentos para quem tiver paciência para me ler.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom regresso a casa :)