domingo, 12 de agosto de 2007


Acabei de ver o Evan Almighty. Não é, de certo, filme com um enredo e uma profundidade capaz de nos marcar para todo o sempre. No entanto, e por ser um filme sobre Deus e a Sua acção na Terra, vi-o com alguma atenção, para perceber que tipo de imagem se dava d’Ele.
Há uma cena que me toca e me deixa bastante contente de ter sido aflorada ali, pois acho que foi bem retratada. Perdoem-me quem for ver o filme, mas também não vou desvendar nada de muito importante para o final.
Numa conversa de café, Deus fala com a mulher do Evan e tem esta saída interessante: “Se alguém pedir a Deus paciência, Deus dá-lhe paciência ou dá-lhe uma oportunidade para ser paciente? Se alguém pedir coragem, Deus dá coragem ou uma oportunidade para ele ser corajoso?”
Quando rezamos e pedimos ajuda a Deus para algo, é importante percebermos que Ele não nos dá nada, a não ser a possibilidade de nós mesmos chegarmos onde queremos.
Deus mostra-nos o caminho e propõe-nos um trilho para o percorrermos. Se, quando e como o percorremos é connosco…

PS – A melhor coisa que Deus nos deu, quando nos criou, foi a liberdade. Somos livres para amar e para odiar, para fazer o bem ou fazer o mal. Há quem pense que tudo seria melhor se Deus interviesse no mundo e pusesse tudo bem. Tudo ficaria bem, sim, mas nós não seríamos livres, estaríamos condicionados apenas a fazer o bem. O que é de valor é quando, podendo fazer o mal, escolhemos fazer o bem.

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